Contribuição da profª Alice S. Silva do curso Programa Educação para o Trabalho, do Senac Itaquera.
Em época de violência exercer a paz parece ser um sonho inatingível. As palavras incentivadoras para edificarmos um mundo mais tranquilo parecem ser consumidas tão somente para diminuir a revolta que nos habita. A relação de acontecimentos que percorrem pela mídia e que vimos parece não ter fim. Aí que nos perguntamos: como praticar a paz em um mundo como esse? Com esse pensamento que resolvemos trabalhar em sala o tema “CULTURA DE PAZ”, para plantar nesses jovens um novo pensamento, uma nova visão o sentimento de cultura de paz.
Em todo nosso trabalho, acreditamos que praticar a paz inclui também procurar agir com democracia, combater e rejeitar a violência, seja ela contra mulheres, crianças, animais, culturas ou etnias e é ser exemplo em sua conduta. Nas nossas pequenas ações do dia-a-dia, na nossa maneira de nos comunicar, administrar sentimentos como raiva e frustração, nosso jeito de enfrentar situações de conflitos, nossa habilidade de verificar e engrandecer as diferenças e de sermos indulgentes. Todos nós podemos ser um disseminador da paz!
Compreendemos o par “paz-violência” e entendemos que esse par já é uma maneira de nós cidadãos realizarmos algo por um mundo mais pacífico, visto que quando conhecemos mais sobre o tema, vemos que ao oposto do que imaginamos, somos diretamente culpados e responsáveis pela realidade que nos cerca, e muda-la não depende somente do desejo politico, mas depende também e principalmente de nós. Mahatma Gandhi disse: “Devemos ser a mudança que queremos ver no mundo”, ou seja, cada um de nós pode intervir com a nossa maneira de agir o meio em que vivemos, influenciando assim os outros a serem construtores da paz.
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